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Direita agora mira em criminalizar movimentos contra o golpe

Assustadas pelas mobilizações contra o golpe, que ocorreram em massa no dia 18 e 31, direita agora tenta mirar meios de comunicação alternativos e líderes de movimentos sociais que mobilizam suas bases e formam o cordão de resistência ao golpe, o consórcio formado pelo Juiz Sérgio Moro, PSDB, DEM, setores da PF, MPF e mídia tentam agora calar líderes como Guilherme Boulos do MTST e lideranças da CONTAG, CUT e meios de comunicação alternativos, um dos objetivos é cercar a capacidade de mobilização e disseminação de informações que denunciem o golpe de estado, para isso usam de seus artíficios midiáticos e jurídicos para as ações.

 

boulos

Nova estratégia da direita aponta também um certo desespero, com  a reabertura do caso Celso Daniel, sempre em anos eleitorais e em momentos decisivos da política nacional e também agora ao pedido de prisão preventiva de Guilherme Boulos, mostra que os golpistas não estão tendo a margem folgada e legitimidade para emplacar o Impeachment, Globo já trabalha o bordão que “Impeachment não é golpe” e a direita trata de criminalizar movimentos sociais, mostrando que os atos incomodaram e a repercussão deles é positiva na consciência do povo brasileiro.

A estratégia para superar este momento é manter intensa mobilização nas redes sociais e nas ruas, denunciar de maneira veemente o golpe jurídico-midiático e também parlamentar, onde Cunha comanda, além disso fazer forte denúncia nas redes sociais dos consórcios golpistas e desmascarar os movimentos de direita, debates em universidades, espaços públicos, escolas, igrejas se fazem importantes para discutir com a base eleitoral que elegeu Dilma como o golpe afetará suas vidas, como os golpistas querem destroçar a CLT, privatizar empresas públicas, diminuir direitos e conquistas sociais, a luta não para e o repouso só pode vir quando a direita for derrotada.

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